segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Deus tudo vê e tudo observa!jovens e adolescentes.

NAMORO CRISTÃO - OS OLHOS DE DEUS VÊEM TUDO.
Namoro Cristão;

Como ser puros em dias nos quais a sexualidade é tão explorada? Não é muito fácil! Hora após horas nos deparamos com o diabo oferecendo um cardápio “convidativo”, mexendo com nossos sentidos. Ao ligarmos a TV, lá está o maligno usando o erotismo com toda as suas forças; sãos as novelas e os filmes pornográficos (inclusive, o servo de Deus não deve assistir novelas ou filmes pornô); os programas humorísticos, são verdadeiros exploradores da sexualidade; nas revistas mulheres seminuas são tratadas como mercadorias à venda na feira e nas propagandas o nudismo vende de arroz a carros importados; na escola é o assunto das rodinhas de “amigos” que influenciam a muitos que se dizem “crentes”; no trabalho, é o assunto preferido dos companheiros e até na igreja os relacionamentos entre os jovens são imorais à semelhança do mundo.


A resposta de como ser puros neste mundo e:
"Guarda-te para que não sejas também tentado”. Gl 6.1
Este é o mandamento deixando por Deus a todos, sejam jovens ou anciãos!É preciso ser cheio do Espírito Santo, andar em santidade, retidão e com o coração transbordando de amor pelo Eterno, este amor nos constrange a vivermos segundo os Seus preceitos. É provável que o nosso amor pelo Pai, nos colocará em algumas situações difícil, em relação à vida social ou mesmo profissional.



“Buscai, pois, em primeiro lugar, o Seu reino e a Sua justiça...” Mt 6.33
“Ninguém pode servir a dois senhores; ... Não podeis servir a Deus e às riquezas.” Mt 6.24
Amados do Senhor, melhor é servir a Deus exclusivamente, buscando colocá-Lo em primeiro lugar em todos os aspectos de nossa vida. Primeiro a vontade de Deus, em seguida a nossa! Assim deve ser a vida do Servo.



Servo de Deus: Padrão, Modelo (1º Tm 4.12 e Tt 2.7)
O diabo sabiamente através de muitos canais tem ensinado que a juventude precisa aproveitar a vida, curti-la ao máximo; e nessa idéia louca, muitos pratos são apresentados, em seu interior manjares com aromas agradáveis e aparência que enche os olhos tem seduzido a muitos, destruindo totalmente as vidas.
Infelizmente é a conseqüência do pecado, da inobservância das orientações do Senhor; queensina-nos a dizer não ao mundo.
O maligno tem sabido manipular com grande astúcia aos homens e dissimuladamente planta em suas mentes, vazias do Espírito Santo, a aparência do mundo. Leva ao homem a pensar segundo os princípios da terra e a assimilar suas práticas. É comum encontrarmos nas igrejas pessoas que se dizem “crentes”, porém, tão envolvidos com o mundo e seus costumes que infelizmente é impossível vê-los como padrão ou modelo de alguma coisa boa. Sãos homens com longos cabelos e mulheres tosquiadas; piercing; tatuagens; roupas, músicas, linguagem comuns aos filhos das trevas; mente depravada; adeptos da masturbação e de relacionamentos nos quais a sensualidade vem à tona; seguidores de homens e de seus costumes. Meu Deus, é uma juventude dura, fria e doente.
Como ser modelo assim? Onde estão os “Timóteos” da casa do Senhor? Tm 1.18
Servos de Deus: Santos (1Co 6.13b; Cl 3.5; Sl 119.9)
Quando o Senhor chamou o homem para junto de Si, deu-lhe um mandamento: "sede santos, como Eu sou" (1Pe 1.16)
A vida “santa” (segundo preceitos da lei divina) é a condição principal para a vitória diante do diabo e seus demônios. A santidade nos reveste com a armadura do Senhor, protegendo-nos do toque do maligno, de sua espada e dardos. Viver em santidade é morrer para o mundo, afastar-se do pecado e entronizar na vida o Senhor Jesus, obedecendo-O incondicionalmente até às últimas conseqüências. É impossível ser santo e continuar nas práticas comuns aos filhos das trevas! Se continuares a ter prazer em tais práticas, com certeza, o Senhor não tem prazer em tua vida!Ame o Senhor acima de todas as coisas!
Servo de Deus: Puro no Namoro (Dt 7.3,4; 2Co 6.14)
A preocupação com o namoro e até mesmo a sua prática é totalmente dispensável, quando nos deixamos guiar e olhamos as coisas com a visão do Espírito de Deus; afinal, somos participantes da providência divina. É preciso que tenhamos em mente, que o Senhor nos conhece e tem um carinho especial para com cada um de Seus servos. Nada acontece por acaso; acasos não existem para Deus! Bom e sabermos esperar, pois, no devido tempo, conforme a Sua vontade será providenciada a pessoa certa para companheiro(a). Esta busca louca, desenfreada pela "cara metade" é uma distorção da vontade de Deus. É um meio de alimentar a carne com os atos impuros que normalmente há nos namoros; vergonhosamente isto acontece entre os cristãos.Infelizmente, o diabo tem aproveitado esta brecha para entrar e agir no meio da juventude; os costumes e atos são semelhantes aos dos ímpios. “Ficar” (antigamente: paquerar) é uma prática inconcebível ao servo de Deus; em si mesma, denota que é um relacionamento apenas para a alegria da carne, a impureza e sensualidade exacerbada são comuns.
Cada vez é mais comum, encontrarmos em congressos e acampamentos de jovens os casais relâmpagos, que se formam e separa-se em apenas algumas horas! Na vida do verdadeiro servo de Deus não há lugar para isso.
Pais amados, ensine e aconselhe seus filhos a andarem nos caminhos da santidade!
Servos de Deus: Fiel ao Senhor (Rm 8.39)
Nos últimos anos muitos conceitos foram mudados e entraram em choque com os princípios bíblicos e outros ainda serão reformulados. A juventude foi atingida em cheio, encontra-se vivendo em um mundo preparado para o pecado, no entanto devem ser santos. O apelo a pecar é muitoforte e muitos falham, deixa-se levar.
A virgindade, por exemplo, deixou de ser uma honra e tornou-se vergonha. Adolescentes são questionados quanto a serem virgens e são escarnecidos quando admitem que são! Porque a zombaria? A resposta é simples: Vivemos num mundo dominado pelas forças malignas. E a idéia principal do rei do mundo é destruir o homem.
Lamento, ver que até mesmo a igreja tem incorporado como normal muitas ações comuns ao mundo! São as reuniões “sociais” e algumas idéias insanas que as afastam do Pai.
Os namoros impuros, cheio de prazeres da carne, são formas claras e evidentes da infidelidade ao Senhor (Mt 5.28; 1Ts 4.1-8; 2Pe 2.13). Geralmente, estes relacionamentos culminam na fornicação (1Co 7.2; 6.9; Gl 5.19). É uma tragédia na vida de qualquer jovem. Fugir do pecado é uma forma sábia de agir.
Servo de Deus: Foge (2Tm 2.22)
Paulo cheio do Espírito Santo, aconselhou a Timóteo dizendo: "Foge das paixões da mocidade". É um conselho completo para você, de fácil entendimento: Foge do pecado! Foge!
O Espírito de Deus está dizendo: Evite as companhias que não edificam e o induzem ao pecado! Não freqüentes lugares, onde o Senhor não entraria!
Uma auto-pergunta: “O Senhor Jesus agiria assim?”

SEXO CRISTÃO-SEXUALIDADE,NAMORO E RELACIONAMENTO.

Como namorar sem pecar? Leia as nossas dicas



Definição de Namoro - Fase de conhecimento social e amoroso entre um homem e uma mulher que pretendem se casar. Segundo o Dr. Aurélio significa dentre outros, cativar, amar, cativar, atrair, cortejar, etc. Para alguns teólogos é a fase do conhecimento. Namoricos: Atualmente, de acordo com a Região, existem muitas palavras de indicam um namorico. Flerte, paquera, esbarro, esbarrão, tapa, xaveco, ficar, etc. Entendendo que estes tipos de ajuntamento não se enquadram nos padrões ético-cristãos.

Namoros não recomendáveis
Namoro à moda mundana como fazem alguns famosos. Muitos são arranjados ou simplesmente por interesses; outros não menos perigosos como: Interesse dos pais, Cobertura financeira.

Namoro do cristão
Os namorados se relacionam compromissados visando a um futuro noivado e matrimônio dentro do modelo social familiar, priorizando um profundo amor, e nunca a paixão.

?Epístola de Paulo aos namorados?
Seria mais cômodo se o Apóstolo Paulo tivesse escrito uma Epístola aos namorados e constasse: ?O rapaz, ao atingir a maioridade e quiser namorar, deverá amar preferencialmente uma moça, membro de sua denominação cristã; em seguida comunicar o seu interesse aos seus pais, que, se de acordo, comunicará ao pastor presidente?. Seria bom? Claro que não, o melhor é o que está posto. O jovem o direito de escolha. Deus por Sua Sabedoria o paradoxo - Por Soberania faz o que quer e pelo Arbítrio o jovem escolhe.

Padrão
Alguns líderes espirituais que proíbem aos namorados andar de mãos dadas, abraçar, encontrar-se a sós, beijo na boca. Alguns limitam a idade, outros conferem a situação no rol de membros, etc. Creio que os verdadeiros guardiões devem ser os próprios pais ou seus prepostos. Eles têm maior conhecimento e podem atuar dentro das verdadeiras necessidades e nos assuntos íntimos.

Não existe um código de conduta para namorados, mas alguns princípios, se forem observados, certamente irão contribuir em muito.

Antes
? Orar a Deus para que o coração não se enamore pela pessoa errada;
? Procurar alguém que confesse a mesma fé;
? Ter cuidado com as profecias dos Vasos;
? Não desprezar conselhos dos pais.

Durante
? Ter uma vida de oração, leitura da Palavra de Deus e jejum;
? Participar de todos os eventos possíveis programados para a juventude da igreja;
? Observar horário e dias do namoro;
? Evitar ficar a sós ou em local suspeito;
? Não conversar sobre quaisquer assuntos que despertem a libido;
? Não se expor com assuntos que possam deixar desconfortável caso o namore termine;
? Solicitar ajuda aos pais ou preposto, ou o pastor responsável para assuntos de difícil decisão;
? Ser fiel e amar sinceramente, ?tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensai?. Fp 4.8
? Só proceder de forma exemplar para o mundo, ?Vós sois o sal da terra... a luz do mundo?, Mt 5.13,14.
? Só tratar de assuntos relativos ao noivado quanto estiver certo da decisão de casar.

Depois
Caso venha terminar o namoro
? Não comentar com terceiros sobre o namoro;
? Não divulgar defeitos ou virtudes;
? Continuar amigos e manter o respeito como da forma anterior.

Terminando um namoro
O período de namoro é visto pela sociedade como um compromisso menos relevante do que o noivado; o que pode ser conferido ao observar a pouca repercussão resultante do seu fim. Portanto, o casal não deve continuar, se perceber que não tem motivação que o leve até o fim.

Castidade
Os namorados e os noivos devem permanecer castos até a celebração do seu matrimônio. Os que perderam a sua virgindade antes de aceitar a Cristo como Salvador, ou por outros motivos, não estão isentos deste dever; devem se guardar até à celebração do seu matrimônio. Por outro lado quando o casal se controla nas carícias sensuais acaba valorizando em muito a sua lua-de-mel. Convém fazer uma analogia das jóias preciosas que as guardamos melhor quando valem mais.
Dia dos Namorados ? é uma importante data comemorada a 12 de junho.

Amor e a Paixão

Na visão do Professor, Pr. Ivan da Silva de Souza

Amor - É controlado, É gradativo, Esfria lentamente, Não se transforma em ódio, Busca a qualidade do caráter, Apresenta-se como de fato o é, Procura dar mais do que recebe,

Paixão - É descontrolada, É súbita do início e término, Esfria subitamente, Transforma em ódio, Busca só a aparência, Não se apresenta como o é de fato, É egoísta.

O jugo desigual
O jugo, ou canga é uma peça de madeira, de formato simétrico, que se coloca no pescoço dos bois; tem cordas ou correntes amarradas para puxar o carro ou arado. A formação de juntas com animais diferentes comprometerá o seu desempenho por serem incompatíveis. A Palavra de Deus se posiciona claramente sobre a necessidade de igualdade de jugo. ?Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis? 2 Co 6.14 ?Com boi e com jumento juntamente não lavrarás? Dt 22.10. ?não permitirás que se ajuntem misturadamente os teus animais de diferentes espécies; no teu campo, não semearás semente de mistura, e veste de diversos estofos misturados não vestireis? Lv 19.19.
Avaliação de compatibilidade
Durante o período de namoro deve fazer uma séria avaliação das possíveis desigualdades. No começo do relacionamento é mais fácil fazer ajustes para evitar um maior sofrimento no futuro.
Algumas desigualdades que devem ser consideradas e tratadas
Religiosa, Profissional, Social, Cultural, Lazer, Psíquica, Física.

Pontos de vista
Primeiro ? O cristão não deve, de forma alguma, namorar ímpios. Este grupo usa como respaldo o texto de Paulo em 2 Co 6.14-17.

Segundo ? A decisão é pessoal. Cada caso é um caso. Deus pode tocar no coração do não convertido e torná-lo um verdadeiro cristão ao longo do processo.

Terceiro - Define radicalmente que a comunhão entre crente e descrente no namoro não tem nada a ver. Citam, ?De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus?, Rm 14:12.
Dizem que em toda regra há exceção, entretanto é mais seguro ficar com o primeiro grupo.

Eu dependo da graça de Deus.

JOVENS LÍDERES OU LÍDERES JOVENS?


Quem são esses que têm a responsabilidade de cuidar da juventude e atraí-la para a igreja?
Rebeca Cruz

Eles já foram adolescentes, e muitos ainda são jovens. Quem são esses que têm a responsabilidade de cuidar da juventude e atraí-la para a igreja, a despeito das tentadoras opções que o mundo oferece? São os líderes de jovens e adolescentes, ministério que exige muita paciência, oração e criatividade. Nos dias de hoje praticamente todas as igrejas contam com um líder ou uma equipe de liderança para cuidar especificamente dessa faixa etária. De cultos mais animados do que o normal à luais na praia e festas a fantasia, vale quase tudo para que os jovens queiram estar na casa de do Senhor.

Um fato que dificulta o comprometimento dos jovens com Deus é a falta de tempo. Para Flávio Martins, líder da juventude da Igreja Batista de Acari, tanto os jovens quanto os adolescentes estão tomados de tarefas diárias e compromissos inadiáveis, e com isso Deus vai ficando de lado. “Cada dia está mais difícil fazê-los entender que o compromisso com o Senhor é o princípio de tudo. A prioridade deles tem sido as coisas que serão acrescentadas e não o Reino de Deus’’.

Na visão do pastor da juventude da Comunidade Batista do Rio, da Barra da Tijuca, Gustavo Legal, hoje se vive um momento bem curioso: muita literatura cristã disponível e pouca leitura. Para ele, se não há compreensão daquilo que é lido na palavra de Deus, dificilmente haverá uma fé dependente da verdade. “Sem dependência não há compromisso com Deus. Eu vejo uma juventude atuante “na” igreja, mas não “como” igreja. Vejo uma juventude independente dos valores familiares, dos princípios educacionais e por fim, das coisas mais básicas e importantes do cristianismo: oração e reflexão bíblica. Mas quero deixar claro que nem todos são assim, existem os remanescentes’’.

Que estratégias a liderança usa para que os jovens fiquem firmes e não se desviem? Para a líder de adolescentes da Igreja Presbiteriana 25 de Agosto em Duque de Caxias, Verônica Peçanha, a primeira estratégia é a oração. Já o pastor Gustavo Legal acha que é o discipulado, pois sem a educação não há valores éticos ou morais, não há raízes cristãs sólidas. “O evangelho passa a ser encarnado por um jovem a partir do momento em que ele é discipulado e levado a viver de acordo com os valores e princípios bíblicos”.

Os eventos realizados também fazem parte da programação da juventude cristã. E a criatividade cada vez fala mais alto. A líder Verônica tem encontros semanais com os adolescentes, e pelo menos a cada dois meses eles dirigem o culto vespertino de domingo. Entre os eventos estão o “Cine em Debate”, em que assistem a um filme e depois levantam questões à luz da bíblia e o “Júri Simulado”, onde o ato de um personagem bíblico é julgado com defensoria e promotoria e os adolescentes contam com a ajuda de advogados para essa tarefa.

Para Gustavo, na hora de organizar um evento é importante entender qual a sua motivação. Se for para atender uma necessidade do ego dos jovens cristãos, ele perde seu objetivo e não terá diferença nenhuma dos eventos mundanos. Mas se a motivação for o propósito de se propagar o evangelho através de um evangelismo que produz comunhão, alegria e paz, então se terá um evento com músicas, danças e namoros saudáveis.

As vezes os líderes da juventude são tão jovens quanto os liderados, outras, bem mais velhos. Para Flávio Martins, a questão não é o perfil ou amadurecimento, e sim o chamado. Em sua opinião, quando o jovem é chamado por Deus para exercer o ministério, o próprio Deus o capacita e dá as estratégias certas. Verônica também não crê em perfis específicos, mas acha que a maturidade é importante para ajudá-los em seus questionamentos. “O adolescente ou jovem tem que sentir-se à vontade com o seu líder, ver nele um amigo, e graças a Deus tenho tido esta experiência. Não é a presença de um opressor ou ditador, mas de uma amiga. Volta e meia recebo mensagens no meu telefone de carinho e incentivo deles”, afirma ela.

O pastor Gustavo acha que a questão da identificação facilita a comunicação e a confiança entre o líder e o liderado. Para ele, há casos e casos, mas as vezes é melhor que o líder seja mais maduro, pois o jovem tem maior dificuldade em respeitar os que tem a mesma idade. Segundo ele, é muito importante também, que esse líder não se esqueça de que um dia teve 16 ou 20 anos, e releve algumas situações.

Como se pode imaginar, o trabalho dos líderes dos ministérios de juventude não é fácil, ainda assim, nem tudo é válido para atraí-los para a igreja. Flávio é direto. “Não vale barganhar”. Para Verônica, não vale querer trazer comportamentos do mundo para a casa de Deus com a intenção de que os jovens sintam-se em sua própria casa, pois o Espírito Santo é quem vai atraí-los. Gustavo Legal concorda. “Somos apenas portadores desse evangelho que transforma, que muda. Não somos Deus. E esse princípio é inegociável”.

Relação sexual precoce e gravidez indesejada na adolescência – O que podemos fazer?


Um dos assuntos que não podemos deixar “sobre a mesa” ou “empurrar para debaixo do tapete” é a questão da relação sexual precoce e a gravidez indesejada na adolescência.
Elizabeth Anhel Ferraz e Inês Quental Ferreira, da BENFAM, afirmam, com base em pesquisas científicas que, em 1996, 30% das jovens já haviam tido a primeira experiência pré-marital. Em 1986, esta porcentagem era de apenas 14% para o grupo de 15-19 anos, representando um aumento de mais de 100% nestes últimos 10 anos.

Em matéria publicada em O Globo (21/05/99), Lucy Vereza, vice-presidente da Pro Matre, uma das maternidades mais procuradas pela população da cidade do Rio de Janeiro, afirmou que são realizados, em média, 20 partos, por dia, na referida instituição. 20,1% do número total dos partos ocorridos mensalmente no Pro Matre são de jovens de 12 a 18 anos! Isto quer dizer que, em um mês, nascem 110 crianças filhas de mães pré-adolescentes ou adolescentes.

Nos limites geográficos do Município do Rio de Janeiro, pesquisas realizadas dão conta que, entre 1993 e 1997, os casos de gravidez de menores de 14 anos praticamente duplicaram, passando de 496 para 868 registros. Na faixa etária de 15 a 19 anos, o número de partos cresceu de 14.505 para 19.099.

O Ministério da Saúde, em recente pesquisa, divulgou que, em 1998, de um total de 592.137 partos ocorridos por meio do SUS (Sistema Único de Saúde) 25,27% foram de jovens de 15 a 19 anos, enquanto 1,23% de crianças de 10 a 14 anos. Em números absolutos, 7.283 nascimentos de crianças, cujas mães são crianças.

Outros dados apontam que, pelo menos 25 abortos, em cada 100, são feitos em meninas pré-adolescentes ou adolescentes! O que podemos fazer, como famílias cristãs e igrejas, em relação ao assunto?

O tema é por demais complexo. Poderíamos abordar várias vertentes da matéria, como por exemplo, as questões sociais, os abusos sexuais e tantas outras. Creio firmemente que a primeira frente de trabalho está na área da educação sexual preventiva, seja no âmbito da família como na igreja.

No âmbito da família, é preciso valorizar, cada vez mais, o diálogo. Não podemos como pais ou responsáveis, delegar este assunto à mídia e aos professores somente. Conversar sobre sexualidade com o(a) filho(a), desde a mais tenra idade, é um dos caminhos para uma educação sexual sadia. Esperar para conversar já na adolescência pode ser tarde demais. Os diálogos podem ser provocados ou não. Devemos conversar com os adolescentes sobre o amadurecimento, funcionamento do corpo e a questão da maturidade emocional para se ter relação sexual, não esquecendo de mostrar o plano de Deus para o casamento e o sexo. Podemos colocar nas mãos dos nossos filhos livros que abordam o assunto com seriedade, com bases científicas e fundamentados nos princípios cristãos. Devemos conversar com o(a) filho(a) adolescente a respeito de uma opinião emitida (uso da camisinha, menstruação, aborto, gravidez) num programa de televisão ou através de um artigo escrito. Para tanto, é preciso ter coragem, jeito e espontaneidade. Nada de sermões ou discursos. O adolescente precisa, também, saber que toda ação tem suas conseqüências físicas (DST – Doenças Sexualmente Transmissíveis e AIDS), psicológicas ( Traumas, bloqueios, etc.), educacionais (possível abandono da escola), econômicas e espirituais.

Uma outra preocupação que a família deve ter é em relação aos ensinamentos que são dados na escola. Não se trata de policiamento, mas de maneira sutil, procurar saber do adolescente ou formalmente, através da Direção da escola, a linha filosófica adotada e comparar, de forma amigável, com o(a) filho(a), os ensinamentos escolares com a posição cristã.

No âmbito da igreja, pode-se fazer muita coisa. A igreja poderá ajudar as famílias nesta área promovendo reuniões, ora só com os adolescentes, ora com os pais e, às vezes, com pais e filhos juntos. Nessas reuniões, muitos temas poderão ser abordados. A liderança poderá convidar médicos, psicólogos, educadores e pastores para falarem ou participarem de debates ou fazerem palestras sobre os temas. A igreja poderá ajudar também comprando bons livros, tanto para os adolescentes como para os pais, bem como promover a projeção de vídeos sobre educação sexual. E quanto à ação da família e da igreja em relação aos casos da gravidez indesejada?

No âmbito da família, por mais que seja doloroso, não adianta procurar o culpado. Punir, expulsar o(a) filho (a) de casa ou forçar um casamento só trará maiores prejuízos. A família deverá estar ao lado, providenciando acompanhamento médico e psicológico adequado, tomando cuidado de não isentar o(a) adolescente das responsabilidades de ser mãe ou pai, pois será importante para a saúde emocional tanto da mãe/pai quanto da criança. Na família, cada qual deve assumir o seu papel: avós sendo avós, pais sendo pais, filhos e netos sendo filhos e netos!

Por outro lado, a igreja, que é uma comunidade terapêutica, deverá demonstrar seu amor, evitar o preconceito e a rejeição dos adolescentes envolvidos e de suas famílias. Poderá, também, ajudar, caso a família não tenha condições financeiras, no enxoval e viabilizando um acompanhamento médico-psicológico. Não pode ser diferente!

O segredo para se ter resultados satisfatórios nessa área, reafirmamos, é trabalhar de forma constante e sistemática a prevenção através de um programa de educação sexual. Só assim teremos menos casos de iniciação sexual precoce e gravidez indesejada entre adolescentes. Com isto, estaremos oferecendo aos adolescentes e jovens oportunidades de aproveitar melhor a sexualidade e o dom da gestação de forma responsável e de acordo com os propósitos de Deus. 

JOVENS RESTAURADOS GLÓRIAS

Chamados a pregar o Evangelho

Quando nós estamos sofrendo, muitas vezes, bate em nosso coração a falta de esperança, desânimo. Vemos o sol brilhando, mas parece que tudo vai perdendo o sabor. Percebemos que somos muitos fracos, sentimos que a nossa vida não tem a mesma força, a mesma vitalidade. O que fazer? O salmista nos fala: “Louvai ao Senhor, louvai a Deus porque ele é bom e conforta os corações” (Salmo 146). Se acreditarmos em Deus, Ele irá transformar nosso sofrimento em esperança. Deus vai nos encher de esperança, e pelo Seu Espírito, Ele vai nos confortar. Nós não podemos colocar nossa confiança somente neste mundo, ninguém aqui é eterno.  fala que nossa vida aqui na terra passa rápido. São Paulo dizia que não pregava para ter sucesso, mas a sua glória era que o Senhor fosse conhecido e todos buscassem o verdadeiro Deus. E ele fala: “Ai de mim se não pregar o Evangelho” (1º Coríntios 9,16). Ai de nós se não pregarmos o Evangelho. Ai de nós se não testemunharmos com a nossa vida que Jesus Cristo está vivo. Nós temos que ser como São Paulo, ter a necessidade de falar de Deus, não podemos ficar insensíveis, parados, dizendo que não sabemos falar. Fale com sua vida, com seus gestos, com o perdão, com sua oração, sendo homem e mulher de esperança. No EvangelhoDeus mostra seu cuidado conosco. Jesus cura a sogra de Pedro e ela se põe a servir, quando Jesus te curar a sua postura deve ser de levantar e se colocar a serviço. Por que Jesus tinha autoridade em sua pregação? Porque Ele era coerente. Os doutores da lei não tinham essa autoridade, e a autoridade de Jesus estava na obediência e comunhão com o Pai. Jesus foi para o deserto rezar, falar com Pai para realizar a obra do Pai. Por isso cada devemos orar e buscar a comunhão na mesa da Palavra e da Eucaristia. A Palavra vai nos ensinar o que comungamos e a comunhão vai nos dar o próprio Cristo que nos ensina a Palavra, o Pão da Vida. Por isso temos comunhão e comunidade, somos adoradores. Cada um de nós somos chamados a viver como homens e mulheres da Palavra. Precisamos dar razão a nossa fé e conhecer o que comungamos. Depois que curou a sogra de Pedro Jesus foi para diante do povo, e ali curou muitas pessoas e as libertou do demônio. Peça ao Senhor a graça de não parar em seu sofrimento, peça a Ele que te faça uma testemunha nova

NÃO IMPORTA A IGREJA QUE TU ÉS SE AOS PÉS DO CALVARIO TU ESTAIS OBRA COM JOVENS E ADOLESCENTES

Ministração - Culto dos Jovens e Adolecentes



imagem de Fabricio
Ministração realizada no dia 23/05/2009
Por evangelista: Fabricio Rodrigues – líder de adolescentes
 O verdadeiro Evangelho de Jesus Cristo

Querido, talvez aquilo que Deus colocou em meu coração nesta noite, não é o que você quer ouvir, mas tenha a certeza é aquilo que precisa ouvir ...
O Evangelho de Jesus Cristo é mais! é mais do que você imagina, talvez mais do que você tenha vivido até hoje. Na igreja moderna acreditamos que fazer com que alguem aceite a Jesus Cristo como seu salvador é fazer algumas perguntas e fazer com que a pessoa repita uma oração com você, não quero dizer que este ato esta errado, mas eu quero te dizer que aceitar a Cristo é muito mais que isso!!!; vc acha mesmo que alguem pode ser salvo por balbucear algumas palavras, que muitas vezes nem sabe o que esta dizendo, você acha mesmo que ao repetir algumas palavras você esta ACEITANDO A JESUS CRISTO COMO SEU SALVADOR... eu não acredito nisso, em João 1. 13 diz que aquele que aceitar Jesus como seu salvador é feito filho de Deus, VOCÊ ACREDITA QUE JOÃO ESTAVA FALANDO DE REPETIR AS PALAVRAS QUE UM PASTOR FALA NO MICROFONE? É só isso então que você entende por aceitar a a Jesus Cristo? No evangelho de Marcos diz que vc tem que recebe-lo tambem , mas recebe-lo então é este ritual de repetir palavras? Posso te assegurar que não, definitivamente não!, para aceitar a Cristo é necessario mais que isso, muito mais, é necessario arrependimento, fé e conversão!!! as evidências de que você aceitou a Cristo é o arrependimento e a fé é a mudança de direção; e arrependimento não é remorço, alguns pisicopatas ficam triste após executar suas vitimas, sentem remorço, mas isso não as impede de faze-lo novamente, arrependimento é mudança de direção é a própria conversão e o evangelho de Jesus Cristo, traz em você esta transformação, ele transforma seu carater, como você pode dizer que aceita a Jesus e vive da mesma maneira, não se engane, o Cristianismo nunca será amigo deste mundo; aceitar a Cristo exige mudança, exige o abandono de alguns habitos, não é por palavras que aceito a Jesus mas sim por atitudes, e não é o seu choro, ou o seu intelecto, a sua vinda a igreja, que caracteriza o “aceitar a Jesus” mas sim sua atitude, todos os dias e em todos os lugares que você estiver, é aí que você mostra que aceito Jesus como seu Senhor!; se minha esposa fala que me ama e que me aceita como seu marido, se ela me fala isso repetindo as palavras de um Pastor ou de um juiz e ao sair da igreja ou de um cartório, ela continua com a mesma vida de solteira, me trai, não se importa com o que penso das atitudes dela, nem se quer falar comigo, acha mesmo que ela me aceitou como seu marido? Qual o valor das palavras dela, se suas ações são contrarias ao que ela diz? Repetir algumas palavras e vir a igreja nos fins de semanas isto em nada assegura que você aceitou a Jesus, Aceitar a Jesus não é um ritual, é muito mais que isso...
Caros amigos eu faço um alerta, o inferno esta cheio de vidas que levaram o evangelho como um simples ritual!!!, e acredite o nosso Deus é bom e amoroso mas tambem é justo... e não pense vc que Deus manda no céu e o diabo mando no inferno... eu acredito que o inferno esta no comando de Deus, é a própria ira e a justiça de Deus sendo praticada intenssamente... e se algo que eu temo e sofrer a ira e a justiça de Deus, Amados acreditem não somos capazes de compreender o quanto o inferno trará de dor; e hoje é como se Jesus com uma mão fizesse sinal pedindo para Deus segurar sua ira e com a outra mão ele te convidasse para viver este evangelho, mas havera um dia que suas duas mãos estarão abaixadas, e você podera sofrer a ira e a justiça intenssa de Deus.
Meu coração se entristece, porque sei que alguns aqui, se quer vão dar ouvido a esta mensagem, e um dia entrarão, pelas portas orrendas do inferno, sentirão um calor jamais sentido, não haverá mais conforto, não haverá mais alegria, só dor muita dor e sofrimento, em meu coração sinto a angustia, porque lá só haverá choro, triteza, remorço, ódio, e não haverá mais volta!!!
Feche seus olhos agora, e pense em um amigo, pai, irmão, irmão que não conhece Jesus, sabe querido neste exato momento pode ser o fim da linha para ele, pense que a qualquer momento ele pode vir a óbito, e conhecer a ira e a justiça do temível e grande Deus, pense na dor que ele vai sentir, pense no desespero, pense no terror, na angustia, você acha mesmo que não vale a pena passa por cima de tudo, seu orgulho, sua autoestima, das suas diferenças para que ele não sofra pela eternidade?
Quem aceita a Jesus, tem a missão de fazer o possivel o impossivel, para disseminar essa boa nova, tem o dever de sentir pelas almas perdidas, tem o dever de quando ver uma materia na tribuna onde vê um jovem estirado no chão com sua vida ceifada, sentir um profundo pezar e se esforçar para mudar a história daqueles que estão a sua volta, porque nada pode ser pior que o inferno, e quem aceitou a Jesus Crê nisto e em amor faz de tudo para que seu próxima mude-se desta rota de colizão; isto sim é aceitar a Jesus!

 
Aceitar a Jesus, gera transformação de carater, no dia a dia, aquele pecado que você amava cometer, a obra de Deus em sua vida tem o feito odiar... você não peca sabendo que Deus vai te perdoar, mas não peca porque odeia este pecado, o evangelho de Jesus traz trasformação... e o Espirito de Deus te convida a viver este evangelho!!!

JOVEM E ADOLESCENTES DEUS TBÉM OS AMA

Os ministérios da juventude e a Bíblia

Em muitos círculos religiosos, um "ministério da juventude" significa, essencialmente, um programa de entretenimento para os jovens. Não há nada de errado com o divertimento. Não há nada de errado em tentar reunir adolescentes para participar de atividades juntos. Não há nada de errado em prover oportunidades para os jovens terem alegria moralmente boa. Todas estas são metas dignas, ainda que a igreja não tenha autoridade para fundar, organizar e dirigir tais coisas. "Que a igreja não seja sobrecarregada", Paulo disse a Timóteo com respeito ao cuidado com as idosas que tinham cristãos mais jovens capazes de cuidar delas (1 Timóteo 5:16). O mesmo pode ser dito sobre prover divertimento para os jovens. A igreja é o reino de Cristo, organizada para a obra de Cristo; ela deve ser levada sob a autoridade de Cristo. A responsabilidade pela criação moralmente boa dos filhos é posta corretamente aos pés dos pais: "E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, mas criai-os na disciplina e na admoestação do Senhor" (Efésios 6:4).
 
Os pais precisam tirar tempo de seus próprios interesses para cuidar das necessidades válidas de seus filhos. Isto inclui prover divertimento seguro e moral. Contudo, a igreja tem um ministério que -- de algum modo -- se sobrepõe a esta obrigação dos pais. A igreja é encarregada de edificar-se (Efésios 4:12), divulgar o evangelho (1 Tessalonicenses 1:8) e sustentar a verdade (1 Timóteo 3:15). Isto, certamente, inclui ensinar a verdade aos jovens que estão na congregação.
 
Deus quer que ensinemos os jovens: "Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te e ao levantar-te" (Deuteronômio 6:6-7). Uma vez, os discípulos repreenderam as pessoas que levavam crianças a Jesus. Jesus, por sua vez, ficou muito desgostoso e lhes disse: "Deixai vir a mim os pequeninos, não os embaraceis, porque dos tais é o reino de Deus" (Marcos 10:14). Paulo comentou sobre a educação espiritual de Timóteo: "e que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus" (2 Timóteo 3:15). A igreja tem um papel em "ministrar" à juventude na congregação. É para isso que temos aulas bíblicas para diferentes faixas etárias. Entendemos que uma criança de 8 anos precisa de certas atenções que uma de 15 anos não precisa, e uma de 15 anos pode se beneficiar de uma atenção que normalmente não é dada a um adulto. Aulas para grupos diferentes são uma maneira de ministrar a cada pessoa.
 
Em alguns círculos, esforços especiais da igreja pelos jovens tendem a ser recebidos com ceticismo. Classes separadas são aceitas, mas muito examinadas. Não há nada de errado com esta avaliação, mas todos devem proceder prudentemente.
 
Algumas pessoas são prontas a responder, "o mesmo evangelho que salva os mais velhos, salva os mais jovens." Esta afirmação verdadeira me lembra a triste advertência de Paulo em Gálatas 1:9 e 10. Em termos de salvação, há um só evangelho, e deve ser ensinado com simplicidade e pureza. Contudo, Paulo também tinha isto para dizer, em Gálatas 2: "... antes, pelo contrário, quando viram que o evangelho da incircuncisão me fora confiado, como a Pedro o da circuncisão... me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra de comunhão, a fim de que nós fôssemos para os gentios, e eles, para a circuncisão" (Gálatas 2:7-9). Paulo e Pedro ensinaram o mesmo evangelho, mas talharam seu ensinamento para os diferentes grupos étnicos. Pedro poderia ensinar a um judeu com certas pressuposições que Paulo não poderia usar com o conhecimento de um gentio. Os fatos do evangelho são os mesmos, os mandamentos do evangelho são os mesmos, mas os métodos de ensino tinham que levar em conta os diferentes ambientes. Paulo falava semelhantemente sobre seus próprios métodos de ensino, entre diferentes tipos de pessoas: "Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível. Procedi, para com os judeus, como judeu, a fim de ganhar os judeus; para os que vivem sob o regime da lei, como se eu mesmo assim vivesse, para ganhar os que vivem debaixo da lei, embora não esteja eu debaixo da lei. Aos sem lei, como se eu mesmo o fosse, não estando sem lei para com Deus, mas debaixo da lei de Cristo, para ganhar os que vivem fora do regime da lei. Fiz-me fraco para com os fracos, com o fim de ganhar os fracos. Fiz-me tudo para com todos, com o fim de, por todos os modos, salvar alguns"(1 Coríntios 9:19-22).

Ao ensinar o evangelho aos jovens, a congregação precisa ministrar às  suas necessidades especiais. Isto é um ministério da juventude bíblico,  e uma obrigação para aqueles que salvarão a geração que está crescendo na congregação. Através da História do homem, temos usado técnicas de ensino especiais para os muito jovens. Põem-se histórias bíblicas e fatos em rima e canções, para que eles possam ser mais facilmente lembrados e, sim, achem mais graça em aprender. Livros para colorir e quebra-cabeças podem parecer como atividades para casa, contudo um professor para crianças muito novas pode colocar isso diante de uma criança e ajudá-la a visualizar as verdades bíblicas -- histórias e mandamentos -- que, de outro modo, seriam muito abstratas para sua mente jovem absorver. Contudo, a ênfase deve repousar no ensinamento. Quero ver meu filho sair da aula dizendo: "aprendemos sobre Araão e Ló", antes que "colorimos desenhos e fizemos quebra-cabeças." Cuidado, pois: a imagem colorida numa página pode ficar gravada na mente. Essas primeiras lições podem lançar a fundação para um ensinamento sólido, mais substancioso nos anos futuros.

Jogos de perguntas bíblicas -- meninas contra meninos, talvez -- podem dar energia a uma classe bíblica, enquanto mantém o foco firmemente nas verdades bíblicas. Isto não é a "tática do chamariz", tão popular hoje em dia. Há quem pense em atrair a audiência de crianças com filmes, patinação e "cachorro quente" e, de algum modo, enfiar uma ou duas histórias bíblicas entre as atividades. Isto não destaca a Bíblia, mas a encaixa como alguma bonificação. "Passar sorrateiramente o evangelho" de modo nenhum é um método digno da "coluna e baluarte da verdade". Devemos, honestamente, perguntar-nos se esta atividade da igreja é verdadeiramente ensinar e edificar, ou ensinar e edificar é apenas um objetivo colateral?
 
Uma anedota ou história engraçada pode servir bem para ilustrar -- ou ajudar a decorar -- alguma verdade bíblica. Desde que eu era criança, lembro-me bem da imagem ridícula que Jesus pintou do homem com uma viga nos seus olhos tentando remover um cisco do olho de outra pessoa (Mateus 7:3-5). Contudo, o propósito era ensinar sobre a hipocrisia, e não causar riso. Risos demais logo banalizam a mensagem. Isto é verdade tanto para adolescentes como para adultos. Os adolescentes estão se aproximando -- ou já entraram -- de um estado de responsabilidade com Deus. Precisamos ensinar-lhes a seriedade de sua posição. Adolescentes enfrentam sérios perigos; precisamos encorajar essa seriedade.

O ministério da juventude de qualquer congregação é negócio sério, digno de todo cuidado e consideração pelos presbíteros e adultos da igreja. Podemos encorajar e apoiar métodos que ajudem a ensinar a verdade, mas temos que jamais adorar os falsos deuses "comida, divertimento e brincadeiras". Que os pais cuidem do entretenimento de seus filhos. Que ambos, os pais e a igreja, cuidem da salvação e edificação espiritual deles.

O EVANGELHO QUE A CRIANÇA PRECISA

1. O Significado da palavra “Evangelho”

Na língua grega, mais antiga, significava “recompensa por trazer boas novas”. Num aspecto mais técnico, significava “boas novas de vitória”. Quando o imperador fazia suas proclamações, eram chamadas proclamações de boas novas, que davam vida e salvação ao povo.
Na linguagem do Novo Testamento, trata-se das boas novas do reino de Deus, da mensagem de Deus aos homens, do perdão dos pecados e da esperança. A boa notícia que “Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (João 3:16).
O texto clássico, que resume todo o conteúdo do evangelho é 1 Coríntios 15:3 e 4: “Antes de tudo, vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras, e que foi sepultado e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras”.
Não é nada mais nem nada menos do que contar a história de Jesus Cristo. As crianças precisam ouvir esta maravilhosa história, este evangelho, estas boas novas de vitória alcançadas por Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.

2. O Conteúdo do Evangelho

Todo aquele que comunica o evangelho, deve estar bem consciente do seu conteúdo. Paulo fala do perigo do evangelho ser adulterado e corrompido: “Mas receio que, assim como a serpente enganou a Eva com a sua astúcia, assim também seja corrompida a vossa mente e se aparte da simplicidade e pureza devidas a Cristo. Se na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais”. (2 Coríntios 11:3,4)

O grande problema de nossos dias é exatamente este outro Jesus, este espírito 

1000 - Clubes Bíblicos para Crianças

Você ainda pode matricular-se, no mês de março, nos CEDICs e participar do Projeto. Escolha o bairro mais favorável para a sua capacitação: Santo Amaro - Itaquera - Santana - Centro de Guarulhos - Vila Clementino (Estação Santa Cruz do Metro) - Lapa e Vila Yara em Osasco.
E atenção... Há CEDICs em outras cidades, em todo o Brasil!
MAIS INFORMAÇÕES: http://www.apec.com.br/ ou pelo telefone: (11) 5574-8661

Antes da Volta de Cristo há uma grande colheita a ser feita. Vamos aproveitar as portas abertas e realizar clubes bíblicos para as crianças. No CEDIC você ficará capacitado para evangelizar e discipular com êxito a criança.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

CONTRA FATOS NÃO HÁ ARGUMENTOS

Fato é aquilo que é real. Considere estes fatos: 
1. Os primeiros anos de vida são fundamentais para formar na criança raizes boas.
2. A grande maioria dos que confessam ter Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador (86%) afirmam que tomaram esta decisão antes dos 15 anos de idade.
3. Menos de 25% das crianças de sua cidade é que estão sendo alvo de algum programa de evangelização das igrejas genuinamente evangélicas.

O que fazer diante destes fatos? 
1. Buscar preparo para a tarefa de conduzir crianças a Cristo.
2. Estabelecer estratégias para alcançar o maior número de crianças.
3. Investir na obra missionária focada na evangelização das crianças.

Olhe para a APEC que desde 1937 tem sido fiel á sua missão de cooperar com as igrejas evangélicas na evangelização das crianças: 
1. Realizando múltiplos ministérios com as crianças.
2. Treinando e capacitando evangelistas de crianças com excelência.
3. Produzindo e distribuindo material didático e de apoio com excelente conteúdo bíblico.


NO MÊS DE M A R Ç O em todos os campos da APEC no Brasil, tem o início do Programa Regular de treinamento da APEC com o CEDIC – Curso de Evangelismo e Discipulado de Crianças e ATS - Aula de Treinamento Semanal – Veja o SITE:http://www.apec.com.br/

Através deste Programa de Treinamento os alunos são capacitados para realizarem CLUBES BÍBLICOS PARA CRIANÇAS (nas Escolas, nos Lares, nas Creches, nas Igrejas, etc). Ore, por favor, para que Deus envie alunos que amem ao Senhor e o ministério com as crianças.

Quantos CLUBES BÍBLICOS PARA CRIANÇAS sua igreja pode abrir em 2009?
Conheça mais sobre a APEC e como participar: http://www.apec.com.br/

sábado, 24 de janeiro de 2009

ESCOLA DOMINICAL - 1

PROBLEMAS DA ESCOLA DOMINICAL

Realizei uma enquête nos meses de outubro e novembro, com a pergunta:
Como funciona o Departamento Infantil da Escola Dominical de sua igreja?

Obtive o seguinte resultado:
Em 10% das respostas a igreja não possui mais a Escola Dominical

Nas que ainda mantém a estrutura da Escola Dominical:

20% - Têm classe única para todas as crianças
80% - Têm classes divididas por idades

32% - Há rodízio de professores a cada domingo
68% - Os professores permanecem fixos ao longo do ano

25% - Os professores dão lições avulsas conforme a sua escolha.
75% - Os professores seguem um currículo escolhido pela direção da Escola

Percebo uma tendência cada vez mais acentuada de esvaziamento da Escola Dominical e que há muitas igrejas que não têm nenhuma preocupação quanto ao que as suas crianças recebem de educação bíblica e cristã.

Alguns líderes dedicados ao ministério infantil em suas igrejas estão cada vez mais desanimados com a dificuldade de conseguirem professores devidamente capacitados para trabalharem com as crianças, de acordo com a sua faixa etária.

Além desta dificuldade, estão apontando outra, ainda mais problemática: hoje, quando alguém porventura se apresenta para ajudar, não quer assumir um compromisso que exija dedicação domingo após domingo. Querem ajudar apenas um domingo por mês.

Um dos problemas mais cruciais está relacionado ao currículo que é adotado.

Embora ainda a maioria das escolas dominicais tenha um currículo estabelecido para o ano, é raro encontrar uma igreja que tenha um currículo em longo prazo, contemplando a criança ao longo de todo o período da infância, e que transmita uma visão histórico-cronológica da Bíblia.

Há algumas histórias bíblicas que as crianças ouvirão dezenas de vezes. Outras histórias jamais ouvirão. O grande problema é que falta a visão de transformar as histórias em lições que as crianças possam aplicar em sua vida diária.

Há boas igrejas que até procuram estruturar bem o chamado “Departamento Infantil”, no entanto o seu objetivo com isto é fazer com que os pais destas crianças sintam-se felizes por terem uma igreja que se preocupa com as suas crianças. Este é o seu único alvo. Falta, infelizmente, em muitas destas igrejas, uma visão de se investir mesmo na formação da criança.

Este assunto é sério e solene. Assiste-se ao fenômeno, cada vez, de crianças estarem sendo “igrejadas” e não evangelizadas e discipuladas.

PS. Agradeço a todos que participaram da enquete

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Ore em favor das crianças da sua família, da sua igreja e do seu bairro.

Ore em favor dos obreiros, igrejas, organizações e missões que trabalham na JANELA 4 X 14.

A JANELA 4 x 14 é uma janela da faixa etária.

Por que 4 x 14? Porque 85% dos atuais cristãos nasceram de novo nesta faixa etária.

Eis aí o grande desafio para a igreja – evangelizar crianças!

A Missão da APEC – Aliança Pró Evangelização das Crianças é evangelizar e discipular crianças integrando-as em igrejas genuinamente evangélicas.
Ore em favor da APEC.diferente e este evangelho diferente que está sendo anunciado por toda parte. Qual é o evangelho genuíno? Podemos afirmar que há cinco pontos essenciais que compõem o evangelho, e todo aquele que pretende evangelizar as crianças, precisa conhecê-los muito bem.

P/ OS PEQUENINOS APRENDAM COM DEUS VEJAM FOTOS E LEIAM A BIBLIA.

EVANGELIZANDO E DISCIPULANDO COM CRIANÇAS.

Fazer que as crianças recebam verdadeiramente a Jesus Cristo como Salvador, baseadas em um conhecimento claro da mensagem do evangelho, deve ser a nossa maior preocupação. Jesus disse: “Deixai as crianças e não as impeçais de virem a mim, porque de tais é o reino dos céus” (Mt 19.14).

Ao mesmo tempo, precisamos reconhecer que podemos sutilmente influenciá-las ou mesmo pressioná-las a fazerem “uma decisão” de seguir a Cristo, fundamentadas na tentativa de agradar os homens e não a Deus. A conseqüência disto é séria e, com o tempo, trará mágoas para todos os envolvidos. Por esta razão, após termos ensinado o evangelho à criança, devemos gentil e cuidadosamente deixá-la ciente de que, se desejar conhecer mais sobre a salvação, sempre ficaremos felizes em ajudá-la. Nossa responsabilidade é encorajar as crianças a virem a Jesus, enquanto ainda são crianças. Entretanto, a salvação pertence ao Senhor, e devemos aguardar pacientemente pelo tempo de Deus. Se, porventura, a criança mostrar verdadeiro interesse pelas coisas de Deus, e demonstrar em sua vida, evidências da graça transformadora através da convicção e do arrependimento de pecado, através do amor por Cristo, através de um desejo de viver para agradar a Deus e da vontade de seguir fielmente a Cristo apesar do preço, então alegre-se! Essa criança provavelmente foi salva.

Se isto for verdade, como nova criatura, essa criança será capacitada pelo Espírito Santo a viver de modo que dê mais prazer a Deus. Encoraje-a e ore com ela para que Deus a faça crescer na fé, no amor, no entendimento e na santidade e na obediência à vontade dele revelada na Bíblia. [1]

Partindo destes pressupostos, podemos considerar alguns aspectos importantes do evangelismo e discipulado infantil.


Como podemos definir CONVERSÃO? [2]

1. A regeneração definida: Segundo Louis Berkhof, a “regeneração é o ato de Deus pelo qual o princípio da nova vida é implantado no homem, e a disposição dominante da alma é tornada santa, e o primeiro exercício santo desta nova disposição é assegurado”. A linguagem da regeneração reflete as idéias de “nascimento” (Jo 1.13; Tg 1.8), e “criação” (2Co 5.17). O ator, na regeneração, é Deus. É um evento que é passivo da parte do homem.

Como acontece a regeneração? A regeneração é uma operação divina no coração morto. É uma mudança radical da natureza da pessoa, um fato que é evidente por causa da linguagem usada para distinguir entre a pessoa antes da conversão: “Espiritualmente morto” (Ef 2.1), cego, ignorante, de coração duro (Ef 4.18), escravo do pecado (Jo 8.34, Rm 6.17,19), no poder das trevas (Cl 1.13), incapaz de entender as coisas espirituais (1Co 2.14), incapaz de mudar-se a si mesmo (Jr 13.23) e impuro (Tt 1.15). Os regenerados são caracterizados por serem o contrário dessa descrição dos perdidos. Sendo uma operação de Deus, a regeneração não é resultado do desempenho da vontade humana (Jo 1.13).

O contexto da regeneração: Deus prepara as pessoas para serem convertidas. Deus escolheu a pregação da Palavra como o meio através do qual ele salva pecadores (1Co 1.21). É necessário que os perdidos ouçam o evangelho para que possam receber a Cristo e serem salvos (Rm 10.9-11). A pregação é a vocação, ou chamada, externa que deve ser publicada para todas as pessoas. Antes da regeneração, sob a influência da pregação, a pessoa recebe a chamada de Deus (Jo 6.44). Essa é uma chamada interna, o toque do Espírito Santo no coração do pecador. É a aplicação da Palavra pregada na alma da pessoa. O Espírito Santo convence o pecador do pecado (Jo 16.8) e o regenera, produzindo a fé em Jesus (a conversão).

2. A conversão é uma experiência humana, e, também, um evento espiritual. Mas é distinta da regeneração porque a pessoa tem um papel ativo na conversão. J. P. Boyce, o fundador do Seminário Batista do Sul nos Estados Unidos, definiu a conversão com os seguintes elementos: 1) Não é apenas uma reforma exterior. 2) É quando o coração se volta para Deus em santidade. A conversão é uma virada dos pensamentos, desejos e emoções do coração de cobiças e prazeres carnais e pecaminosos para coisas santas, do poder de Satanás para Deus. A conversão, então, consiste em:

• Conhecimento do Deus verdadeiro e a aceitação dele como tal.
• Conhecimento do pecado pessoal, da culpa e da condenação.
• Tristeza do pecado e um desejo de fugir da condenação.
• Determinação de abandonar o pecado e buscar a Deus.
• Convicção da necessidade pessoal de ajuda para cumprir isso.
• Conhecimento de Cristo como o Salvador dos nossos pecados.
• Confiança pessoal em Cristo e na sua salvação.

A conversão é representada pelas palavras epistrepho e metanoia, que funcionam para descrever uma meia-volta no pensamento e no viver. Epistrepho (conversão) “inclui uma mudança de senhores”. A pessoa que estava sob o senhorio de Satanás, começa a viver sob o senhorio de Cristo (Ef 2.1). É uma virada da vontade humana para Deus. Metanoia é usada no NT para significar “dar uma meia-volta”, não só nos pensamentos, mas em todos os aspectos da vida. A conversão é uma mudança total nas inclinações e na direção da vida. [3]

3. A conversão, então, inclui tanto o arrependimento como a fé. Sobre o verdadeiro arrependimento (que não deve ser confundido com remorso: 2Co 7.10), podemos destacar as seguintes características:

• Percepção da santidade de Deus e quão horrível o pecado é.
• Tristeza e um sentido de ficar revoltado consigo mesmo.
• Desejo de fugir do pecado em si, e não apenas da penalidade do pecado.
• Virada para Deus com uma atitude de dependência total para ser liberto do pecado.
• Remorso pelos pecados passados e uma determinação de viver para Deus
• O resultado é uma vida mudada.

O significado da palavra fé é basicamente “crer” e “confiar”. A fé tem pelo menos três elementos, indicados por três palavras latinas:

• Notitia quer dizer o conhecimento intelectual dos fatos. A fé bíblica é sempre a crença em proposições racionais. Não existe fé sem a parte intelectual. Por outro lado, o que é irracional, não pode, propriamente, ser objeto da fé bíblica. Em tempo algum, a Bíblia exige que creiamos em algo irracional. Para crer em Cristo e ser salva, a pessoa tem que conhecer pelo menos alguma informação sobre o evangelho.

• Assensus é a convicção de que os fatos ou proposições que compõem o evangelho são verdadeiros. Além de conhecer os fatos que a Bíblia ensina sobre o plano da salvação, o pecador precisa concordar que esses fatos correspondem à realidade.

• Fiducia é a confiança que leva a pessoa a colocar a sua vida nas mãos de Deus. Isso quer dizer que a pessoa assume um compromisso com o evangelho e com Cristo. Para ser crente verdadeiro, a pessoa tem que deixar de depender de si, e confiar totalmente em Deus para ser salva.

John Murray afirmou: “A fé é auto-denúncia; as obras são auto-congratulatórias.” A fé pode ser comparada com um enfermo tomando remédio que o médico receitou, ou como um mendigo que estende suas mãos para receber uma oferta. A fé não é o fundamento da salvação, mas o meio de recebê-la (Rm 3.25,28,30). A fé é vista como o meio pelos quais Cristo e Sua justiça são imputados. Se a fé fosse a base da justificação, a fé seria, com efeito, uma obra meritória; e a mensagem do Evangelho seria, depois de tudo, meramente uma nova versão da justificação pelas obras, doutrina considerada irreconciliável com a graça (Rm 4.4; 11.6; Gl 4.21-5.12).


Algumas questões para reflexão:

1) Como a criança entende o pecado?

Para a criança:

• Primeiro, pecado é tudo que é proibido.
• Depois, ela entende que imoral é todo comportamento que magoa os outros.
• Finalmente, ela entende que pecado é o que ofende a Deus, por causa dos motivos que são errados.(A consciência de escolha desenvolve, quando a criança começa a raciocinar - “por que fiz aquilo?” Ela escolhe o errado conscientemente.)

2) Como saber se a criança já está pronta para entender o plano de salvação?
• Conhecendo e convivendo com a criança! É preciso estar constantemente com a criança, conhecendo seu desenvolvimento e características próprias.

3) Quais são os resultados de uma decisão “forçada”?
• Dúvidas
• Decisões repetidas
• Pensamento de que é convertida quando não é, está apenas convencida.
• Dispensa da atuação do Espírito Santo
• Natimorto (espiritual)

4) Por que as crianças fazem decisões repetidas?
• Desejo de repetir uma experiência agradável.
• Desejo de agradar os outros.
• Foi persuadida ou convencida, mas sem a atuação do Espírito Santo.
• Não entende a permanência da salvação.
• O problema da culpa e pecado.

5) Como ajudar os pais que estão preocupados com a salvação de seus filhos?
• Ofereça literatura adequada (veja as sugestões bibliográficas).
• Esclareça alguns pontos duvidosos:

1. Batismo é somente um símbolo, que não salva ninguém.
2. Para ser um crente, a criança tem que receber Jesus como Salvador e Senhor de sua vida. Não basta dizer frases como:

Eu amo Jesus.
Quero ser batizado.
Quero tomar a Ceia do Senhor.
Não quero ir para o inferno.
Preciso ser perdoado.
Deus me ama.
Quero ir para o céu.

3. A criança pode ter uma vida religiosa e experiências religiosas, antes de ser um cristão verdadeiro, antes de receber a salvação.
4. Crianças são capazes de usar uma linguagem religiosa (“evangeliquês”) e fazer muitas perguntas sobre a salvação, sem entender ou ter interesse em ser salvo.

• Oriente para que reconheçam os sinais de que as crianças estão sob convicção:
1. Fazendo perguntas: Sou um crente? Por que as pessoas são batizadas? Tenho pecados? Posso dar meu coração a Jesus? O que acontecerá comigo depois que eu morrer? Por que Jesus morreu? O que é pecado? etc.
2. Mudando subitamente seu comportamento.
3. Sentindo muito medo.
4. Demonstrando um interesse intenso pela Bíblia e coisas religiosas.

• Explique o quanto é importante respeitar as capacidades individuais da criança.

Algumas sugestões para o evangelismo infantil:

1) Quando evangelizando:
• NÃO tente ser Deus - é o Espírito Santo quem convence as pessoas do pecado.
• NÃO ofereça brindes ou prêmios.
• NÃO enfatize o medo ou o inferno.
• NÃO pressione o grupo.
• NÃO insista em que a criança faça uma oração repetida ou memorizada.
• NÃO manipule as crianças com perguntas que sugerem uma determinada resposta: Quer aceitar a Jesus? Você quer ir para o inferno? Você vai confessar Jesus como seu Salvador?

2) Quando evangelizando:
• Tenha um relacionamento íntimo com as crianças.
• Incentive as crianças a expressarem seus pensamentos, dúvidas e decisões em suas próprias palavras. Algumas perguntas que podem ser feitas: Há quanto tempo está pensando sobre este assunto? O que entende sobre a salvação? Por que quer ser salvo? O que Jesus quer que você faça agora? Como vai explicar aos seus amigos o que aconteceu hoje?
• Apresente o plano de salvação, usando a Bíblia na Linguagem de Hoje, pois tem um vocabulário mais acessível às crianças.
• Esclareça conceitos, corrigindo idéias erradas.
• Incentive a criança a falar com Jesus pessoalmente, usando suas próprias palavras.
• Continue a trabalhar com a criança depois de sua decisão por Cristo.
• Não fale: “Você está salva agora!”. Deixe a criança confirmar por conta própria o que aconteceu com ela.

3) Depois que a criança receber a salvação:
• Converse com os pais.
• Verifique se a criança tem uma Bíblia e se sabe usá-la.
• Arrole a criança em uma classe de discipulado, de preferência ao nível de entendimento dela.
• Ore constantemente pela criança.
• Providencie um “orientador” espiritual para a criança.
• Providencie material para ser usado em casa, com o objetivo de ajudá-la no início da vida cristã.



Preparando uma mensagem para crianças [4]

1. Lembre-se que você está falando com crianças! Use um vocabulário apropriado. Todas as idéias devem ser bem concretas, evitando simbolismo absoluto. As crianças precisam ouvir o evangelho também. Elas precisam de uma mensagem clara, breve, concreta e viva! Não fale muito. O ideal é falar de 5 a 7 minutos. Você terá que planejar bem cada palavra.

2. Evite o uso de lendas, contos de fada e até o uso constante de histórias morais. É melhor usar mensagens bíblicas. Como você se sentiria se o pastor somente pregasse usando ilustrações e nunca a Bíblia?

3. Planeje bem como pode iniciar a mensagem, porque assim vai conseguir (ou não) a atenção das crianças. A criança precisa de ajuda para ligar a idéia central da história com sua vida. Para iniciar a mensagem, você pode usar um objeto, um recurso visual, uma pergunta, uma experiência, etc. Se usar um recurso visual, deve ser visível para todos. Não adianta nada usar algo tão pequenino que ninguém pode enxergá-lo. Se usar um objeto, deve ser algo concreto (como uma Bíblia, quando está falando sobre a importância da leitura dela). Nunca use um objeto para simbolizar um conceito (por exemplo, usar um espelho para mostrar que refletimos o amor de Deus). Evite usar coisas extravagantes que vão desviar a atenção da criança pelo resto da mensagem (por exemplo, um cachorrinho que permanece na sala).

4. Depois que iniciar a mensagem, de um modo ou de outro, tente relacionar estas coisas ao mundo da criança. Faça a criança pensar sobre o assunto em relação à vida dela. Cuidado para não moralizar ou falar com um ar superior! Há uma grande diferença entre esta atitude e a idéia de entrar no mundo da criança!

5. A mensagem deve ter um tema central. Não é certo escolher uma história para contar e depois tentar achar “a moral” da história. Deve determinar seu tema e escolher um texto que ilustre o conceito! Nem sempre é necessário contar uma história.

6. Use gestos, linguagem viva, pausas, diálogo, uma voz variada, expressões faciais etc., para fazer a mensagem viver.

7. Use uma variedade de métodos: Pantomima, monólogo, drama, fantoches, entrevistas, ilustrações etc. Mas evite simplesmente alegrar as crianças.


Dez estilos de sermões para crianças [5]

Uma vez que alguém já ouviu as palavras de Jesus “Deixai vir a mim os pequeninos” e já viu os rostos das crianças e a resposta da congregação durante uma mensagem para as crianças, o valor da pregação para os pequeninos é óbvio. Ainda assim, a pregação para as crianças é uma matéria negligenciada nos seminários. Sentimos, por instinto, que a arte de falar com as crianças é diferente da pregação para os adultos. Temos razão, mas ficamos perdidos depois desta conclusão. Quero oferecer algumas sugestões práticas.

Todos sabem que as crianças aprendem de maneiras diferentes dos adultos. Um dia no pré-escolar é diferente de um dia na faculdade. Quando falamos com as crianças é necessário usar os tipos de técnicas de ensino que aproveitam seu estilo de aprendizagem. Por exemplo, as crianças têm a tendência de pensar mais concretamente que os adultos, e por isso muitos tentam pregar para elas usando objetos (apesar do fato de que muitas mensagens assim são abstratas demais para as crianças).

Eu creio, infelizmente, que a maior parte das mensagens para as crianças está viciada no uso de lições com objetos. Nós, que pregamos para os adultos, sabemos que há uma variedade de estilos de pregação para adultos: tópicos, exposição, três pontos, doutrinas, histórias, monólogos, etc. Nós variamos e misturamos nossa apresentação para manter o interesse. Este mesmo princípio se aplica aos sermões para as crianças, apenas usando outros métodos de acordo com o estilo de aprendizagem das crianças. Segue uma descrição de dez estilos de sermões para as crianças que podemos usar.

1) Lição com objetos: Não é o único estilo, mas é um estilo. É quando usamos um objeto comum para ensinar um princípio espiritual. Jesus usou este método. Ele falou sobre cobras, flores, passarinhos etc. Relacionado a este método está o uso de uma atividade para ilustrar um ponto (por exemplo, ensinar a confiar em alguém através da atividade de andar de olhos vendados).

2) História da Bíblia: É possível tentar ser tão criativo que esquecemos o fato de que a própria Bíblia tem muitas histórias interessantes sobre a nossa fé, e que as crianças precisam e gostam de ouvir estas histórias. De vez em quando, eu levo várias gravuras e deixo uma criança escolher a história que será contada.

3) Fantoches: Experimente! É fácil usar fantoches caseiros, aproveitando os jovens e/ou adolescentes para ajudar na manipulação deles. Você mesmo pode criar as peças, ou pedir aos jovens para fazerem a peça. Duas pessoas segurando um lençol formam um teatrinho.

4) Flanelógrafo: Pode comprar figuras para flanelógrafo já prontas, ou colar lixa ou feltro ou papel camurça no verso de qualquer figura. Você pode contar uma história, ilustrar uma mensagem, explicar um conceito. Quase qualquer assunto pode ser ensinado com o flanelógrafo.

5) Música: As crianças gostam de cantar, e os adultos gostam de ouvir. Use uma seleção de cânticos ou hinos, para ensinar um conceito ou ilustrar uma idéia.

6) Explicação dos símbolos da igreja: A igreja está cheia de símbolos que as crianças não entendem. Leve as crianças até o batistério e explique como ele é usado. Mostre a mesa para a ceia e dê uma explicação do seu uso. Aproveite os símbolos e objetos que estão no santuário.

7) Drama: As crianças podem participar da mensagem, enquanto você narra. Uma vez contamos a história de Jesus acalmando a tempestade. Escolhi várias crianças para serem os discípulos. Uma outra era Jesus. Enquanto eu descrevi o que estava acontecendo, as crianças dramatizaram as ações. Os resultados são imprevisíveis, mas também inesquecíveis.

8) Atividades/diálogos: Nestas mensagens, as crianças são incentivadas a pensar e a responder. Jesus usou este método. Lembra quando ele contou a história do Bom Samaritano? Depois ele perguntou: “Quem era o próximo?”

9) Trilha sonora: Estas mensagens são divertidas, mas barulhentas. Você conta a história, e as crianças, ou vários grupos, fazem o som apropriado para acompanhar a narração da história.

10) Celebrações especiais: Este tipo envolve as crianças nos dias especiais na vida da igreja. Por exemplo, para o dia de Pentecostes, pode providenciar um bolo de aniversário e deixe as crianças cantarem “Parabéns para a Igreja”.


O Evangelho para crianças [6]

O livro que tem o nome acima apresenta de maneira simples o evangelho de Jesus Cristo para crianças de qualquer idade. O livro consiste em seis capítulos, onde há várias declarações doutrinárias concernentes ao assunto daquele capítulo (que serão apresentadas a seguir), além de outras suplementares, mencionadas abaixo de cada declaração doutrinária, todas acompanhadas de base bíblica.

1) Deus

• Ninguém é tão grande como Deus.
• Deus criou todas as coisas
• Deus controla todas as coisas a cada dia.
• Deus criou cada um de nós.
• Nós pertencemos a Deus.
• Visto que fomos criados por Deus, ele nos manda obedecê-lo.
• Ele nos manda adorá-lo.
• Ele nos manda servi-lo.
• Ele nos manda glorificá-lo.

2) A Bíblia

• A Bíblia é o meio pelo qual Deus fala conosco.
• A Bíblia diz como o homem se rebelou contra Deus e como ele enviou seu Filho para salvar pecadores perdidos.
• A Bíblia é o verdadeiro guia para o céu.
• A Bíblia nos ensina como viver para agradar a Deus.

3) O Pecado

• Pecado é viver para agradar a si mesmo e não a Deus.
• Deus fica irado quando não fazemos tudo o que ele nos manda.
• Todos pecaram e não podem satisfazer as exigências de Deus para entrar no céu.
• Deus é um juiz justo e severo.
• O castigo de Deus para o nosso pecado é a morte e o sofrimento eterno no inferno.
• Somos incapazes de pagar a Deus por nossos pecados.
• A boa notícia é que Deus nos oferece um caminho para sermos salvos.
• Se aceitarmos a sua oferta iremos para o céu um dia.

4) Jesus

• Jesus é o amado Filho de Deus.
• Jesus veio ao mundo para morrer pelos pecadores e salvá-los do inferno.
• Jesus foi homem como nós.
• Embora tenha sido tentado como nós, ele nunca pecou.
• Jesus espontaneamente tomou sobre si o castigo que merecíamos pelos nossos pecados.
• Toda ira e castigo que Deus tinha para os pecados daqueles que crêem foi lançado sobre Jesus.
• Jesus ressuscitou dos mortos.
• Jesus subiu ao céu.
• Jesus voltará em breve.

5) Arrependimento e Fé

• O perdão que Deus nos oferece é recebido por meio de arrependimento e fé.
• Arrependimento significa virar as costas para a nossa vida egoísta e pecaminosa.
• Fé significa crer e descansar somente no Senhor Jesus Cristo.
• Temos de aprender a colocar toda a nossa confiança em Jesus.

6) Considerando o preço

• Antes de seguirmos a Jesus devemos considerar o preço.
• Seremos perseguidos.
• Aqueles que seguirem a Jesus terão uma vida abundante e feliz neste mundo e desfrutarão as indescritíveis maravilhas do céu, na vida futura.


Como podemos discipular as crianças?

É necessário que nós preparemos as crianças para a vida cristã.[7] O discipulado não é um processo imediato, instantâneo. Ele exige dedicação, exige tempo. E, para isto, nós precisamos de alvos muito claros em nossa tarefa. Nós não podemos realizar alguma coisa se não sabemos o queremos realizar. Podemos destacar alguns alvos amplos nesta área:

1) Ensinar o conhecimento geral da Bíblia. Precisamos treinar as crianças a terem um conhecimento geral das Escrituras, tal como, saber os livros da Bíblia na ordem em que eles se encontram; ser capazes de encontrar os textos principais das Escrituras, como o Salmo do Bom Pastor, o relato da criação e do dilúvio, a chamada de Abraão e de José, os dez mandamentos, as bênçãos e as maldições da aliança, a passagem de Isaías sobre o Servo sofredor, algumas profecias do Velho Testamento sobre o Senhor Jesus Cristo, onde encontrar as bem-aventuranças, onde se encontra o relato sobre a igreja primitiva, onde está o relato de Jesus falando com Nicodemos, ou onde encontrar o fruto do Espírito, e o capítulo do amor, e ainda as qualificações para os oficiais da igreja, e ainda passagens que descrevem o corpo de Cristo. Isto pode ser parte do culto familiar e/ou do currículo da igreja.

2) Ensinar as doutrinas básicas às nossas crianças, através de perguntas e respostas (catecismo). É interessante notar que Dt 6.20-25 destaca este método de ensino.

3) Ensinar as crianças a lidarem com a vida de forma bíblica. Precisamos ensiná-las a se portar corretamente diante das ofensas e como responder às dificuldades da vida com uma perspectiva bíblica. Quando um filho chega em casa chorando porque alguém o machucou, o pai tem a oportunidade de, nessa hora, instruir a sua criança a não pecar nessas circunstâncias. É muito mais necessário a criança aprender a lidar com as ofensas sofridas do que o pai ir resolver essas questões. Precisamos ensiná-las passagens como Rm 12, onde elas aprenderão como retornar o bem pelo mal sofrido. Também Lc 6, que nos diz para abençoarmos aqueles que nos amaldiçoam.

4) Treinar o caráter de nossas crianças. O caráter delas precisa ser dirigido para dentro da linha do Senhor. Precisamos ensiná-las a temer ao Senhor, a serem humildes, a possuírem integridade e diligência, gratidão e lealdade, disciplina e sabedoria, discernimento e atenção, pureza e mansidão. Essas coisas não fazem parte da nossa cultura, e por isso nós precisamos ensiná-las.

5) Ensinar às crianças um desenvolvimento social geral. O versículo de Lc 2.52 nos diz que Jesus cresceu em sabedoria e graça diante de Deus e dos homens. Ele deve ter se conduzido de tal maneira que as pessoas da sua cultura o respeitaram. Por isso, nossas crianças precisam aprender a se comportar e lidar de forma respeitável nos mais diversos tipos de relacionamentos. Precisamos ensiná-las em todas as questões e tentações que dizem respeito a amizades. Há algumas tentações que têm a ver com as autoridades, outras com os professores, com os demais membros da família, e também com toda a sociedade. E elas precisam aprender a se comportar convenientemente em cada caso.

6) Treinar as crianças nas questões acadêmicas. Mesmo estando distantes desta área da vida das crianças, nós precisamos ajudá-las de forma que elas estejam aprendendo a olhar o mundo sob o prisma de Deus. Há uma passagem muito interessante em 1Rs 4.29-34 que nos diz que Salomão era mais sábio que todos de sua época, possuindo sabedoria sob o prisma divino em todas as questões. Assim também, devemos ensinar as crianças a aprender todas as questões sob este prisma.

7) Ensinar as crianças a terem uma visão bíblica sobre possessões. Elas precisam ver as posses da família como dádivas de Deus e como ferramentas. Precisam ver as pessoas como sendo mais importantes do que aquilo que possuem. Em 1Tm 5 diz que nós não devemos confiar nas riquezas e que devemos ser ricos em boas ações.

8) Ensinar o valor do tempo para as crianças. Ef 5 nos chama para remir o tempo porque os dias são maus. E isso não é apenas para os adultos, mas também para as crianças. Daí termos de ensiná-las a serem responsáveis pelo seu tempo. Elas precisam de tempo para brincar, mas precisam entender que a vida é curta, e que há oportunidades que exigem o uso sábio do tempo.

9) Ensinar as crianças a desenvolver projetos que estejam relacionados com o interesse delas. Precisamos ajudá-las a encontrar bons livros para serem lidos, a fazer boas coisas com o seu tempo. Precisamos ensiná-las a ter resistência e perseverança, mesmo quando elas perdem o interesse na tarefa, principalmente quando se tratar de tarefas longas e que precisam da ajuda dos adultos.

10) Ensinar as crianças a controlarem as suas emoções. Nós precisamos ensiná-las a ser pessoas que vivam baseadas nas verdades bíblicas e não nas suas emoções e nos seus sentimentos, a encontrarem as suas verdades na Palavra de Deus. Elas precisam aprender a entender os seus sentimentos, e a serem guiadas pelos caminhos bíblicos. Nós precisamos ensiná-las a viver de acordo com aquilo que é justo e reto.


“Quando um nenê morre, ou é abortado, para onde vai sua alma?” [8]

A maneira como esta pergunta foi feita indica uma certa ambigüidade a respeito do relacionamento entre aborto e morte. Se a vida começa na concepção, então aborto é um tipo de morte. Se a vida não começa senão com o nascimento, então, obviamente, o aborto não envolve morte. A visão clássica do assunto é que a vida começa com a concepção. Se isto é certo, então a questão da morte da criança ou da morte pré-natal envolve a mesma resposta.

A qualquer hora que um ser humano morre antes de alcançar a idade da responsabilidade (que varia de acordo com a capacidade mental), precisamos confiar em provisões especiais da misericórdia de Deus. A maioria das igrejas que existe tal provisão especial da misericórdia de Deus. Esta posição não envolve a suposição que as crianças são inocentes. Davi declara que ele nasceu em pecado e foi concebido em pecado. Com isto ele estava se referindo obviamente à noção bíblica de pecado original. Pecado original não se refere ao primeiro pecado de Adão e Eva, mas ao resultado daquela transgressão inicial.

Pecado original refere-se à condição de decaídos que afeta todo ser humano. Nós não somos pecadores porque pecamos, mas pecamos porque somos pecadores. Isto é, nós pecamos porque nascemos com uma natureza pecaminosa.

Embora os infantes não sejam culpados de um pecado real, estão manchados com o pecado original. Por isso, insistimos em que a salvação das crianças depende não de sua suposta inocência, mas da graça de Deus.

Minha igreja em particular crê que os filhos de crentes, que morrem na infância, vão para o céu pela graça especial de Deus. O que acontece aos filhos dos não-crentes é deixado na esfera do mistério. Talvez haja uma provisão especial da graça de Deus para eles também. Certamente esperamos que sim.

Embora tenhamos esperança nessa graça, há pouco ensino bíblico específico sobre a matéria. As palavras de Jesus: “Deixai vir a mim os pequeninos porque dos tais é o Reino dos céus” (Mt 19.14), nos dão algum consolo, mas não oferece uma promessa categórica da salvação das crianças.

Quando o filho de Davi e Bate-Seba foi levado por Deus, Davi lamentou: “Vivendo ainda a criança jejuei e chorei porque dizia: Quem sabe se o Senhor se compadecerá de mim, e continuará viva a criança? Porém, agora que é morta, por que jejuaria eu? Poderei eu fazê-la voltar? Eu irei a ela, porém ela não voltará para mim” (2Sm 12.22-23).

Aqui Davi declara sua confiança de que “eu irei a ela”. É uma referência levemente velada à sua esperança de reunir-se com seu filho no futuro. Esta esperança de uma reunião futura é a esperança gloriosa de todos os pais que perderam seus filhos. É a esperança reforçada pelo ensino do Novo Testamento sobre a ressurreição.